No início da Rua Damião de Góis, na época da floração, podemos apreciar a imagem que escolhi como tema da minha última tela - um óleo de 35x60 cm.
Este recanto, para além da inspiração que me proporcionou, transporta também, e muito principalmente, recordações da minha infância. Era ali a partida e a meta das nossas corridas de arco.
Lembram-se desse antigo e modesto desporto? As caricas, depois de achatadas, serviam como autênticas medalhas para condecorar os campeões!
Agora... agora ... na era do progresso galopante, já não há brincadeiras como as de outrora. Os telemóveis e computadores, que observamos na mão dos novos personagens da infância actual, destronaram tudo isso.
São conquistas com que temos de nos actualizar, mas lá que era mais saudável, lá isso era.

 

Já está pronto! Este ano  a realização do meu presépio foi conseguida um pouco mais cedo.
Assim, cumprindo um hábito adquirido na infância, procuro continuar a reviver a celebração de uma tradição enraizada na família, com um significado quase místico, que me dá também grande prazer.
Passo a passo, após a colheita e limpeza do musgo e concluído o trabalho de preparação do sítio da casa mais apropriado, as figuras, retiradas das caixas onde cuidadosamente protegidas estavam guardadas, vão sendo colocadas no seu lugar, conforme planificado.
Eis pois chegados a este período do ano em que os sentimentos de solidariedade e amizade se manifestam com redobrada empatia.
Aqui deixo também, a todos os meus seguidores e amigos, a minha habitual mensagem natalícia.
Os meus melhores votos de um FELIZ NATAL.



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